Se você está considerando se tornar um corretor de seguros, certamente deseja saber quanto ganha um profissional dessa área e quais são os custos tributários da carreira, certo?
O corretor é responsável por ajudar outras pessoas a comprar um seguro adequado para suas necessidades e a encontrar os melhores preços e serviços disponíveis.
Neste artigo, vamos examinar esses aspectos da profissão, desde quais são os custos tributários para trabalhar até os salários e remunerações que esse profissional pode esperar ganhar.
Qual é o salário de um corretor de seguros?
O salário médio de um corretor de seguros varia de acordo com a região, com a experiência e com a empresa para a qual ele trabalha.
No Brasil, o salário médio é de R$2.906. Mas, claro, há profissionais dessa área que ganham menos ou mais - principalmente os mais experientes.
Em um regime CLT, o teto é de R$ 3.236,44, sendo que R$ 1.665,55 é a média do piso salarial de 2023. Essas informações são referentes a dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web junto com uma pesquisa realizada pelo portal Salário.
Quais são os custos tributários de um corretor de seguros ao ter uma empresa?
Ao ser um corretor de seguros, é importante levar em consideração os custos tributários de ter uma empresa, bem como analisar os impostos que devem ser pagos às autoridades tributárias locais.
Pessoa Jurídica X Pessoa Física: qual é a melhor opção?
“Corretor de seguros” é uma atividade não permitida como MEI, mas que foi admitida no Simples Nacional em 2015. Com essa mudança, surgiram vários benefícios para os profissionais da área que decidiram se tornar Pessoas Jurídicas (PJ).
Ao abrir uma empresa e atuar como PJ, o corretor de seguros consegue uma economia de até 50% nos impostos e uma comissão que pode ser 20% maior do que um trabalhador CLT ou autônomo.
Confira o comparativo:
Corretor Pessoa Física – Paga de 30% a 40% de impostos sobre os seus rendimentos: 27,5% de imposto de renda em ganhos acima de R$ 4.664,68; 2% a 5% de ISS, com taxa que varia conforme o município; 11% de INSS; e mais taxas sindicais.
2. Corretor Pessoa Jurídica – Recebem seus rendimentos mediante a emissão de uma Nota Fiscal: 6% sobre a comissão para ganhos de até R$ 15 mil; ISS incluso nos 6%; e 11% de INSS.
Diante dessa comparação, já é possível perceber que, ao possuir CNPJ e atuar como Pessoa Jurídica, optante pelo Simples Nacional, o corretor de seguros paga menos impostos, ao recolher as porcentagens acima.
Calculadora PJ x CLT
Na prática, o comparativo desses dois modelos de contratação, PJ e CLT, pode ser feito por meio de uma calculadora que, através do cálculo realizado pelo preenchimento de algumas informações, informa em qual das duas modalidades o profissional pagará menos impostos.
Se você quer começar a sua carreira como corretor de seguros, ou transformá-la, baixe agora a Calculadora PJ x CLT para analisar a diferença exata entre esses regimes de trabalho.
Outra maneira de fazer isso acontecer, é buscar orientação profissional especializada em contabilidade e tributação, como a equipe da Inove Contabilidade, que pode ajudar a identificar as deduções fiscais aplicáveis e a escolher o regime tributário mais adequado para a empresa, evitando problemas com a Receita Federal.
É importante ressaltar que a evasão fiscal é ilegal e pode levar a sanções e penalidades, então é fundamental que os corretores de seguros sigam as leis em vigor e mantenham suas obrigações tributárias em dia.
É corretor de seguros e tem mais dúvidas? A Planexa está aqui para esclarecer!
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